Odilon Amorim, o Fiscal do Povo de Pimenta Bueno, mediu o asfalto para mostrar que houve desvio de dinheiro
A trena mostra que o asfalto eleitoreiro chega a medir 4,70 metros em algumas ruas, longe dos 7 metros contratados
O que gente já comentava com receio está vindo à tona com as denúncias apresentadas pelo pecuarista Odilon Amorim ao Ministério Público: existe uma organização criminosa instalada há algum tempo na prefeitura de Pimenta Bueno.
O líder da organização? O ex-prefeito Arismar Araújo de Lima, que teve um mandato marcado por controvérsias, rejeição de suas contas e decisões judiciais sobre leis que ele sancionou.
O chefe da organização está sem mandato, mas ele conseguiu eleger a prefeita Marcilene Rodrigues e o presidente da Câmara de Vereadores, Lucas Maciel.
Em Pimenta Bueno todo mundo sabe que o ex-prefeito Arismar meteu a mão em dinheiro público, contratou a empresa de um “amigo” para o trabalho de asfaltamento da cidade. O asfalto é uma porcaria, eleitoreiro, e está ficando todo esburacado.
Agora, chegam ao Ministério Público 49 denúncias apresentadas por Odilon Amorim, conhecido como O Fiscal do Povo de Pimenta Bueno. Todas as denúncias recaem sobre o ex-prefeito, que fez obras eleitoreiras sem seguir nenhum critério técnico.

A cidade de Pimenta Bueno está um caos, porque teve lugares onde o asfalto foi feito acima do nível onde estão as empresas e residências. Quando chove a água invade casas e comércios.
Odilon, o Fiscal do Povo, pegou uma trena e mediu o asfalto, para mostrar a largura. Algumas ruas estão com 4,7 metros, e outras com 5,20 metros, bem longe dos 7 metros anunciados. A grande pergunta é: no bolso de quem foi parar o dinheiro? Na prestação de contas da prefeitura consta uma metragem maior do que foi realmente executado.
A prefeita e o presidente da Câmara de Vereadores estariam trabalhando para blindar o ex-prefeito, que é já chamado de ladrão diante às denúncias apresentadas pelo fiscal do povo. Está na hora de ter uma operação em Pimenta Bueno, para colocar os ladrões de dinheiro público na jaula.








