Luis Eduardo Maiorquim diz que a saúde em Rondônia não está bem. Mas por que ele não melhorou as coisas quando era secretário, antes de ser preso?

O ex-secretário de estado da Saúde, Luis Eduardo Maiorquim, deixou a orelha de fora e levou uma paulada nela. Justo ele, que foi preso devido a suspeita de irregularidades na Sesau, resolveu dizer que a saúde não está bem das pernas. Maiorquim deveria estar falando de algo que ele mesmo deveria ter resolvido quando era secretário, antes de ser preso na Operação Pouso Forçado, devido a suspeita de irregularidades no contrato com uma empresa de aviação. Ele ficou doente, à época.

No governo Raupp a saúde era uma z#rr#, e Maiorquim era o secretário, mas parece que ele não lembra. Deve ter sido por isso que o chefe da Casa Civil deu um peteleco na orelha de Maiorquim. Para quem não sabe, o ex-detento é presidente do Sindicato Médico de Rondônia (Simero) e coordenador de curso na FIMCA.
O chefe da Casa Civil deixou claro que críticas são bem vindas, mas não no caso do ex-secretário, que deveria ter feito alguma coisa para melhorar a saúde, mas não fez. Parece que tacaram fogo no rabo de palha do ex-secretário.

Aliás, os acadêmicos do curso de Medicina da FIMCA tiraram nota baixa no Enade, mas não vamos querer culpar o coordenador. Luis Eduardo Maiorquim não deve ter muito tempo para cuidar de todos os afazeres, pois ele também é funcionário público e deveria trabalhar para o estado. Deveria, mas não trabalha o quanto deveria.
Segundo o que foi apurado, Maiorquim paga colegas médicos para tiraram seus plantões no estado. Se isso é ilegal ou imoral, deve ser investigado pelo Ministério Público. O Simero é que não vai investigar, pois lá o presidente é Maiorquim. O Entrelinhas entrou em contato com acadêmicos da FIMCA e a informação é que dificilmente se encontra ele por lá. Ah… ele também é coordenador de curso na Metropolitana.

A pergunta que fica no ar: que moral tem um presidente ou mesmo um sindicato desses para dizer alguma coisa? Um sindicato onde o presidente não aparece para trabalhar no estado, enquanto há reclamações da máfia de branco, onde alguns médicos preguiçosos não cumprem todas as escalas. Cadeia nesse povo, que ajuda a afundar a saúde.
Por falar nisso, na tarde de terça-feira (23), uma deputada sem noção, uma tal de Dr. Taíssa, disse que médico ganha pouco em Rondônia. Ô deputadazinha sem noção. Entre os que ganham pouco há v#g#b#nd#s que não querem cumprir plantão. Mas há gente séria também. Como vocês classificariam o Maiorquim?

COMMENTS