Que moral tem o cara que faliu o supermercado da família para falar em futuro político?
Já ouviram falar em sem-teto? O vice-governador de Rondônia pode perfeitamente ser considerado um ‘sem-voto’
Uma sexta-feira 13 que, segundo diziam, seria marcada por uma bomba, foi caracterizada por um traque. Chegou a surtir algum barulhinho na cabeça de alguns, mas o que mais chamou a atenção foi a declaração do vice-governador Sérgio Gonçalves, que falou mal da Casa Civil e disse que, sem mudanças não há futuro político.
As declarações do vice-governador são dignas de registro, e ainda bem que sites de notícia e páginas nas redes sociais mostraram. Na verdade, seriam mais cabíveis nas páginas de humor. Quem afinal é Sérgio Gonçalves na fila do pão para decidir alguma coisa sobre nomeações?
Aqui vai outro questionamento: que moral tem um caloteiro que precisou ser acionado na Justiça para pagar os funcionários? Sérgio Gonçalves falando em futuro político? Quando ele mete a cara, leva puxões de orelhas de internautas. O cara quebrou o supermercado da família e agora acha que entende algo sobre contornar crises. Seria cômico, se não fosse trágico.
Vocês sabem os sem-terra? Pois é, Sérgio Gonçalves pode ser considerado o “sem-voto”. Ele veio a público dizer que não concorda com a permanência de Elias Rezende na Casa Civil. Praticamente todo mundo sabe disso, porque ele já tinha dito isso quando o atual chefe da Casa Civil foi nomeado pelo governador Marcos Rocha.
Acontece que, no quesito “nomeação”, aparentemente a opinião de Sérgio Gonçalves não vale praticamente nada, pois se valor tivesse Marcos Rocha não teria nomeado Elias Rezende. É claro que Sérgio prefere o irmão Júnior na Casa Civil, pois os laços de família falam mais alto. E ainda tem antas acreditando que os irmãos tinham brigado.
As baboseiras de Sérgio Gonçalves mereceram mais atenção do que a choradeira do irmão dele, o Júnior, em uma live que, diziam alguns, seria recheada de denúncias. A live foi marcada por lamúrias e revolta de alguém que perdeu o emprego. Pelo jeito, Júnior sentiu na pele a mesma coisa que os ex-funcionários do Supermercado Gonçalves sentiram quando a empresa faliu por má administração.