Segunda-feira, Junho 16, 2025
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Coragem de deputados acaba com manobras politiqueiras na Assembleia Legislativa

É difícil ver deputados contrariando colegas, mas felizmente isso se viu na Assembleia Legislativa nesta semana, quando foi mudado o Regimento Interno da Casa, acabando com uma manobra que pode ser considerada criminosa. A população estava sendo prejudicada por um pequeno grupo de deputados. Uns estavam de olho no poder e outros de olho em dinheiro mesmo.

Até esses dias um deputado pedia vista a algum projeto e ficava com ele durante cinco sessões, o que poderia ser até um mês. Em uma manobra, quando o projeto era devolvido ao plenário, outro deputado pedia vista, e assim a matéria não era votada durante meses.

Na sessão de terça-feira (13), isso mudou. Agora o deputado pode pedir vista, mas precisa devolver o projeto em sete dias, e outro parlamentar não pode mais pedir vista. Está correto. O pedido de vista deveria ser para que a matéria fosse melhor examinada. Se um deputado pede, todos os que tiverem dúvidas têm uma semana para examinar o que for preciso.

Mas há deputados que não gostaram, como por exemplo Rodrigo Camargo (Republicanos). Ele chiou, e disse que não negocia com o governo. Como assim, não negocia, se tem uma delegada de Polícia cedida para o gabinete dele? E quem cedeu? O governo, oras. Camargo é pidão. É aquele que não faz o que diz. É aquele que mantinha em seu gabinete servidor que não cumpre a carga horária, aqueles que o povo chama popularmente de fantasma.

Nos bastidores políticos, sabe-se que Camargo é ligado a Marcos Rogério (PL-RO), aquele senador que tem mostrado pouco trabalho, mas, bocudo como ele só, gosta de criticar. Camargo atrapalha o governo e dá a Rogério motivos para criticar. Camargo estaria usando o pedido de vistas para atrapalhar ações do governo.

O caso do outro grupo de deputados é muito mais mesquinho. Trata-se do grupo que deitou e rolou quando o chefe da Casa Civil era Júnior Gonçalves, irmão do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil).

Esse pequeno grupo sonha com Sérgio Gonçalves no poder, com uma eventual renúncia do governador Marcos Rocha (União Brasil) para disputar o Senado, por isso fica segurando dinheiro. O grupo quer ver os gastos somente em um eventual governo de Sérgio, para deitar e rolar novamente.

A coisa azedou porque o governador disse que, se for para entregar o governo para Sérgio Gonçalves, fica até o final do mandato, mas não entrega.

Diante disso, a maioria dos deputados entendeu que o pedido de vista deve ser pelo prazo de uma semana, e não pode ser pedido de novo por outro deputado. A maioria dos deputados demosntrou coerência diante de uma situação que estava prejudicando a população.

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