Em Porto Velho, quem não sair em 30 dias pode ter que iniciar em outro plano de saúde, com todas as carências
Entre as opções estão a Select e a Salv, que ainda não têm um número muito grande de usuários
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) deu um prazo de 30 dias para o plano de saúde Vivavida encerrar suas atividades em Porto Velho. Isso aconteceu após análise do risco aos usuários, pois as garantias apresentadas para o funcionamento não foram consideradas suficientes.
A Vivavida havia captado os usuários do plano de saúde Ameron, que mantém em Porto Velho e Ji-Paraná o hospital Samar, mas a ANS viu risco para os usuários.
Quando a agência verifica um número grande de queixas e não vê garantias para o funcionamento, determina o encerramento das atividades do plano de saúde, antes da falência, pois considera a operação perigosa para o usuário.
No caso, é verificada a reserva técnica, a quantidade de dinheiro depositado pela operadora do plano de saúde na conta da ANS. Com base nisso a agência pode determinar o encerramento das atividades, como no caso da Vivavida.
Agora a Vivavida tem 30 dias para enviar os clientes para outro plano de saúde. Pode fazer isso espontaneamente, para uma empresa que queira comprar. Quando o plano é bom, isso é possível, mas quando a operação é confusa, ninguém quer comprar e os usuários correm o risco de ficar na mão.
Quando é assim, o melhor caminho é pedir para sair, pegar a carta de portabilidade e contratar outro plano de saúde, pois não precisará cumprir as carências exigidas.
Em Porto Velho, historicamente Ameron e Unimed disputavam o mercado. A Ameron tem um grande número de usuários. Aparecem como opção a Select e a Salv.
Agência
A ANS, de acordo com o professor Google, é a agência reguladora responsável por fiscalizar e criar normas para os planos de saúde privados no Brasil.
O papel da agência é garantir que os direitos dos consumidores sejam protegidos, regulando as operadoras, definindo os procedimentos que os planos devem cobrir e atuando na resolução de conflitos entre consumidores e empresas do setor.