Segunda-feira, Setembro 22, 2025
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Com Bolsonaro preso, Marcos Rogério deixa Bruno Sheid ser candidato ao Senado?

Sheid é quem arrumava as viagens para Bolsonaro e cobrava a taxa dos pré-candidatos. Em Rondônia, dizem, a taxa era de R$ 200 mil

Não é que Rogerinho não seja um nome forte. O caso é que em Ji-Paraná há quatro pré-candidatos. Sem a proteção de Bolsonaro, Bruno Scheid corre o risco de ser rifado

Falar com língua dupla é uma das características do senador Marcos Rogério. Na campanha eleitoral para prefeito, em 2024, ele prometeu conseguir R$ 100 milhões para construir um hospital municipal em Ji-Paraná. Como o eleitor gosta de ser enganado, não perguntou de onde sairá o dinheiro para manter tal hospital, algo em torno de R$ 500 milhões por ano. É por isso que chamam Rogerinho de Rolando Lero.

Agora tem o caso Bruno Scheid, lançado pré-candidato ao Senado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente já está preso há algumas semanas, mas agora foi condenado a 27 anos de três meses de prisão. No futuro pode ser que o julgamento seja anulado, como aconteceu com a condenação a Lula, mas até lá as eleições de 2026 já terão acontecido. Como Scheid fica nisso? Lembrem-se que Rogerinho fala com língua dupla.

Bruno Scheid foi lançado pré-candidato ao Senado por Jair Bolsonaro. Bruno é o homem que negociava as viagens de Bolsonaro pelo Brasil, Bruno é quem recebia o dinheiro que os pré-candidatos precisavam pagar ao ex-presidente pela viagem. Bruno rachava o dinheiro com Bolsonaro, meio a meio. Com a parte dele, Bruno pagava as despesas da viagem de Bolsonaro e ficava com o restante da grana. Por isso Bolsonaro gosta tanto do Bruno.

Dizem que o valor a ser pago pela viagem de Bolsonaro variava, de acordo com o local. Dependendo de onde, chagava a R$ 450 mil. Em Rondônia a taxa era de R$ 200 mil. Para manter o negócio com Bruno Schaid, foi dada uma ordem no PL para que o fundo partidário não fosse usado para cobrir as viagens do ex-presidente. Quem queria a presença dele na campanha ou na pré-campanha tinha que pagar. O relacionamento de Bruno e Bolsonaro é de extrema confiança.

No meio disso, Bruno Sheid quer ser candidato ao Senado, e desde que seu nome foi lançado, tem crescido na preferência do eleitor. Tem crescido tanto que pode tirar a vaga de Marcos Rogério, pois já demonstrou ser o preferido de Bolsonaro. Em Ji-Paraná há quatro pré-candidatos ao Senado. A grande pergunta é: com Bolsonaro condenado e impedido de comandar o partido e sendo o presidente do PL em Rondônia, Rogerinho vai deixar Sheid concorrer?

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