O pecuarista nem participou a motociata em apoio ao ex-presidente
Bruno está em Ji-Paraná. Deixou Brasília no momento em que o amigo precisava de apoio
O pecuarista Bruno Scheid saiu de Brasília após o episódio da tornozeleira eletrônica ser colocada no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Manifestações de apoio a Bolsonaro foram feitas em todo o Brasil, e foi organizada até mesmo uma motociata na capital federal. Bolsonaristas em peso reclamam da decisão judicial.
Bruno Scheid é o homem que negocia as viagens de Jair Bolsonaro pelo Brasil, para oferecer apoio a políticos, De acordo com as informações de bastidores, Bruno é quem faz a coleta do dinheiro com os políticos, para custear as viagens do ex-presidente.
A função de coletor atribuída a Bruno Scheid o teria aproximado ainda mais de Jair Bolsonaro, pois o pecuarista seria, digamos, bom de negócio. Sempre encontra políticos dispostos a custear as viagens do ex-presidente para oferecer apoio. Dizem que não é barato.
No perfil de Bruno Scheid no Instagram há muitas cenas dele com Jair Bolsonaro. Muitas são semelhantes a esta, no estilo Papai Noel.
Mas quando a coisa apertou em Brasília, o pecuarista voltou para Ji-Paraná alegando que precisava cuidar de sua pré-campanha. Bruno foi lançado pelo próprio Bolsonaro pré-candidato ao Senado em Rondônia. Se conseguir as certidões desta vez, deverá concorrer pelo PL.
Acontece que ele saiu de Brasília justamente no momento em que o amigo mais precisava de apoio. Se fosse para cuidar da pré-campanha ao Senado, seria melhor para o próprio Bruno Scheid se tivesse ficado em Brasília, tirando fotos com Bolsonaro, mostrando que é amigo e corajoso. As fotos seriam vistas pelos eleitores em Rondônia.
Em vez disso, Bruno Scheid tira fotos em Ji-Paraná, bem longe do perigo que pode representar Brasília neste momento. Homem prudente?