Quinta-feira, Novembro 27, 2025
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Com sua quadrilha fora da mídia da Assembleia Legislativa, Everaldo Fogaça ataca deputados

O vereador montou um esquema com cerca de 30 sites em nome de laranjas. São parentes e assessores

Fogaça chefia a quadrilha que desviou milhões de reais da mídia, usando robôs para ‘inflar’ acessos a sites de notícia desconhecidos

Como sua quadrilha não conseguiu acesso à mídia da Assembleia Legislativa, o vereador Everaldo Fogaça passou a atacar deputados estaduais. Fogaça está sapateando em cima de decisão judicial, e aparentemente está muito confiante depois que o juiz de Direito Fabiano Pegoraro negou o pedido de prisão preventiva apresentado pelo Ministério Público do Estado, durante o último final de semana.

Fogaça está proibido pela Justiça de usar redes sociais e também de utilizar sites de notícia ligados a ele para falar da mídia, pois está sendo investigado pelo MPE, acontece que ele não está cumprindo a decisão judicial. De acordo com o que foi apurado, ele montou cerca de 30 sites de notícias e colocou em nome de laranjas. São parentes e assessores.

A lista mostrada na matéria foi apresentada pelo aplicativo WhatsApp usado pelo próprio Everaldo Fogaça para relacionar alguns dos sites em nome de laranjas.

A quadrilha liderada por Everaldo Fogaça desviou milhões de reais da mídia estatal. Em geral, os sites colocados em nome de laranjas não têm acesso suficiente para receber publicidade oficial. Os acessos são “inflados” com o uso de robôs. As falsas visualizações aos sites fantasmas acontecem durante a madrugada.

Quem segurava o esquema criminoso liderado por Everaldo Fogaça era a ex-secretária de Comunicação do governo, Rosângela Silva. A atividade lesiva aos cofres públicos foi cortada após Rosângela ser exonerada. Depois disso a quadrilha se voltou em direção à mídia da Assembleia Legislativa, mas deputados não aceitaram pagar o vereador.

Com o esquema em ruínas, Everaldo Fogaça passou a atacar deputados. De acordo com o que está sendo investigado, utilizando o esquema ele conseguia meter a mão em valores que variavam entre R$ 150 mil e R$ 500 mil, dependendo do mês. E ainda tinha a cara de pau de participar de reuniões com o próprio governador e falar em nome de donos de site de notícia, cobrando mais dinheiro para a mídia.

Como Everaldo Fogaça ainda não foi preso, a quadrilha continua tentando achacar deputados. Fogaça já tem doutorado nisso. Ele só não estava acostumado a ter os esquemas fraudulentos mostrados na mídia.

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