Em boletim de ocorrência, o deputado Alex Redano relata que Fogaça disse que a partir daquele momento o parlamentar corria risco de vida
‘Vou acabar com você, seu vag@bundO, presidente de m3rd@… E não é só você que vai para o buraco, vou destruir o MP, o dr. Geraldo… O TJ também não vai escapar, ali só tem band1do e c0rrupto, não salva um juiz… vou destruir um por um, inclusive os deputados, começando por você, seu v@ag@bund0”, disse Fogaça ao deputado.
Em boletim de ocorrência registrado na noite desta quinta-feira, o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (Republicanos), relatou que estava em sua casa, quando recebeu uma ligação do vereador Everaldo Fogaça (Republicanos). Redano conta que foi cordial, mas foi surpreendido com ameaça de morte.

“Na ligação o vereador disse que se os ataques contra ele não parassem, ele iria acabar com o poder legislativo de Rondônia, iria me destruir e me disse que eu a partir daquele momento estava correndo risco de vida. Eu disse que não sabia do que ele estava falando. Nesse momento ele me mandou calar a boca e continuou…. com as seguintes falas: vou acabar com você, seu vagabundo, presidente de merda…. e não é só você que vai p buraco não, vou destruir o MP, o Dr. Geraldo, o Dr. Jesus e quem tentar me intimidar…. o TJ também não vai escapar, ali só tem bandido e corrupto, não salva um juiz… vou destruir um por um…. inclusive os 24 deputados, a começar por você seu vagabundo…… Nesse momento ele desligou o telefone”, citou Alex Redano no boletim de ocorrência.
“Enviei então um áudio a ele dizendo que não sabia do que se tratava e ele não respondeu. Após isso, nos grupos de whatsapp do Estado, o vereador enviou diversos áudios ameaçadores. Peço providências urgentes, tendo em vista que o vereador já está com medidas cautelares decretadas por motivos parecidos. Possíveis crimes: ameaça, obstrução da justiça, injúria, difamação, extorsão no curso do processo”, prossegue o texto no boletim de ocorrência.
Everaldo Fogaça está sendo investigado pelo Ministério Público devido à denúncia de que seria chefe de uma quadrilha que desviou milhões de reais da publicidade do estado, através de um esquema fraudulento mantido quando a secretária de Comunicação era Rosângela Silva. Quando Rosângela foi exonerada o esquema foi interrompido, o que teria irritado o vereador.






