O político rico teria emprestado o nome para o presidente nacional do UB em troca de poder político
Rueda é apontado como o sócio oculto da companhia aérea que atende os chefões do Primeiro Comando da Capital (PCC)
O nome do presidente nacional do União Brasil, advogado Antonio Rueda, apareceu na megaoperação desencadeada pela Polícia Federal contra o Primeiro Comando da Capital (PCC). O piloto de um dos aviões que atende o crime organizado disse à PF que Rueda é sócio oculto da Táxi Aéreo Piracicaba (TAP). Apesar disso, o advogado ainda não está sendo oficialmente investigado.
Fontes do blog Entrelinhas explicaram que Rueda teria comprado três dos cinco aviões da TAP em nome de um político de Rondônia. A Polícia Federal apura se o financiamento das aeronaves está sendo paga com dinheiro do PCC.
O político de Rondônia, que pode ser considerado um político profissional, nunca mexeu com pó nem com crime organizado. Ele teria emprestado o nome para Rueda financiar os aviões em troca de poder político.
Sabe-se que o PCC tem investido em transporte aéreo e terrestre, para lavar dinheiro do crime. Em Rondônia mesmo há uma empresa de ônibus que seria controlada pelo Primeiro Comando da Capital.
A PF apertou o cerco depois que dois chefões do PCC conseguiram escapar em aviões da TAP.
O presidente do UB, Antonio Rueda, diz que está sendo vítima de uma campanha difamatória.