Há décadas, em Pimenta Bueno, um patrulheiro e uma patrulheira foram fotografados nus, no posto rodoviário. Eles foram defendidos pelo marido dela, um advogado
Zé Wellington, de São Francisco, recebia massagens da secretária em reuniões, e pagava a jovem com dinheiro público, mas conseguiu convencer a esposa de que está tudo certo
O caso do prefeito de São Francisco do Guaporé, Zé Wellington, lembra muito o episódio ocorrido há décadas em Pimenta Bueno, onde um patrulheiro e uma patrulheira foram fotografados nus no posto da Polícia Rodoviária Federal.
Em Pimenta, houve um inquérito e o caso foi parar na Justiça, sendo cogitada a expulsão dos dois. Os patrulheiros foram defendidos pelo marido dela, um advogado muito conhecido, e já com uma certa idade.
– Data vênia, excelência, os dois foram fotografados nus porque estavam há tempos tirando plantão juntos no posto da Polícia Rodoviária Federal. Acabou sendo algo estressante. Eles se desentenderam e foram às vias de fato. Por amor à farda, eles a retiraram quando começaram a brigar. Nesse momento a foto foi tirada – disse o advogado ao magistrado.
Como para o marido advogado estava tudo bem, o juiz de Direito absolveu os dois.
O prefeito Zé Wellington, conhecido com um dos mais cara de pau de Rondônia, aparentemente tomou aulas como o prefeito de Candeias do Jamari, Lindomar Garçom. Garçom é conhecido como o político mais mentiroso do estado.
Pois bem, Zé Wellington conseguiu convencer a esposa que não tem nada com a secretária. E olhem que a coisa estava tão escandalosa que a secretária o massageava em reuniões. Cara de pau e descarado, o prefeitinho trapalhão.
Para a esposa dele está tudo bem, mas os órgãos de controle ainda podem fiscalizar, para ver se houve excessos de diárias e outras benesses pagas com dinheiro público.
De início a esposa ficou possessa com o falastrão, mas depois ele conseguiu contornar a situação. Mas como envolve dinheiro público, é bom investigar. Aliás, há mais coisas que merecem uma investigação mais apurada na prefeitura, como a assinatura de contratos supostamente fraudulentos. O Entrelinhas está levantando a situação.
