Prefeito nomeia secretário ilegalmente em São Miguel, e em Cacoal vereador ‘estrupa’ o Português

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Prefeito nomeia secretário ilegalmente em São Miguel, e em Cacoal vereador ‘estrupa’ o Português

Tribunal de Contas aponta a ilegalidade em São Miguel, mas o prefeito faz de conta que não vê

Em Cacoal o presidente da Câmara de Vereadores fala em ‘istrupo vunerário’; Flexpag em Rondônia

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O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Adilson Moreira de Medeiros, assina o Parecer 0126, alertando o prefeito de São Miguel do Guaporé, Cornélio Duarte Carvalho, para a ilegalidade da nomeação do secretário Municipal de Obras, Arnóbio Ramos, que estava com os direitos políticos suspensos, “em afronta à Constituição”.

Como se fosse pouco, Arnóbio Ramos ainda ocupa o cargo de secretário Municipal de Agricultura. O procurador-geral de Contas enviou cópia dos autos ao Ministério Público do Estado, para a eventual apuração de crime contra a fé pública.

O prefeito Cornélio Carvalho já teria sido alertado para a ilegalidade pelo vereador Edimar Crispin Dias, mas em vez de exonerar logo o supersecretário resolveu protelar a questão.

Arnóbio Ramos argumentou que sua punibilidade está extinta e que está quite com a Justiça Eleitoral, mas o procurador-geral de Contas especificou que a situação não essa, pois no ato da nomeação Arnóbio estava com os direitos políticos suspensos.

Cacoal

E em Cacoal o vereador Lauro Garçom foi absolvido pela Justiça da acusação de estupro de vulnerável. O próprio Ministério Público reconheceu que não havia elementos suficiente para a condenação, pois a crime do qual ele era acusado foi negado pela suposta vítima.

No episódio ficou evidenciada a cara de pau do presidente da Câmara de Vereadores de Cacoal, Magnilson Mota, acusado de assédio sexual a uma servidora comissionada da prefeitura.

Um vídeo que viralizou foi o de Magnilson discursando contra o também vereador Dr. Paulo Henrique, dizendo que o colega diz que defende mulher, “mas está defendendo um cara que saiu daqui preso”.

Durante o discurso, Magnilson Mota “estrupa” a Língua Portuguesa, dizendo que “o cara foi acusado de istrupo… vunerário”. Na realidade, aparentemente ele quis dizer estupro de vulnerável. Só para esclarecer ao nobre vereador, a palavra “estrupo” também existe, embora esteja fora de uso. Pode ser um ruído ou um tumulto.

O vereador Dr. Paulo Henrique defendeu o vereador Lauro Garçom, e depois discursou dizendo que não era defensor de estuprador, e sim de um inocente.

Quanto a Magnilson, a Justiça não julgou se ele assediou ou não a servidora. Mas a Língua Portuguesa ele “estrupou”, já que o discurso causou tumulto.

Lauro Garçom continua afastado do cargo por decisão do acusado de assédio sexual, Magnilson Mota, e de mais sete vereadores. A decisão dos oito é considerada politiqueira, já que o objetivo seria atender aos interesses do prefeito Adailton Fúria, que, segundo alguns, nem merece mais esse apelido. É bom lembrar que o suplente, que agora ocupa o cargo para o qual Lauro Garçom foi eleito, também votou, afrontando a legislação federal.

Com a volta de Lauro Garçom, tida como líquida e certa, por decisão judicial, Adailton perderá a maioria absoluta na Câmara de Vereadores.

Flexpag

Não é merchan, mas o blog decidiu colaborar com o prefeito de São Miguel e com o presidente da Câmara de Vereadores de Cacoal, prestando informações. A Flexpag, líder em oferecer soluções de pagamento para segmentos de utilities, agora amplia a sua atuação também para os Tribunais de Justiça.

E a Flexpag informa que jurisdicionados e jurisdicionadas que mantém relação obrigacional com o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia terão a possibilidade de pagar suas contas de forma online e em até 21 vezes no cartão de crédito, ou com o saldo do cartão de débito do Bolsa Família. O blog esclarece que o Bolsa Família não beneficia políticos.

Ainda conforme a Flexpag, a parceria com o TJ de Rondônia viabiliza a estratégia de ampliação geográfica da empresa, bem como o crescimento do seu portfólio e diversificação de seus players.

Para ter acesso a essa facilidade de forma rápida e segura, o jurisdicionado deve acessar o portal na página de boletos bancários, clicar na opção de “Custas Judiciais” e fazer a emissão das guias. Depois pode escolher entre “Imprimir boletos” ou “Pagar com cartão”. Nessa última opção, o pagamento já será redirecionado ao ambiente da Flexpag, sem a necessidade de login.

Está aí um importante benefício, também para aqueles que passam por cima da lei.

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